Muito íntimas são as ligações entre as considerações filosóficas a respeito da linguagem e as reflexões abarcadas pela chamada filosofia da mente. Na obra do filósofo americano John Searle, por exemplo, essa interrelação linguagem/mente ocupa um lugar central, como claramente atesta seu famoso "argumento do quarto chinês" - argumento cuja literatura a ele relacionada será explorada pelos pesquisadores Viviane Fernandes, Leandro Zeiroldt e Leandro Farias, alunos do curso de Filosofia. Esse argumento pretende ser uma refutação às pretensões do modelo computacional da mente (de um modo geral, a tese de que a mente está para o cérebro assim como um software está para um hardware) a partir da constatação, fundamentalmente de caráter linguístico, de que "(...) os símbolos formais do programa de computador, tomados isoladamente, não são suficientes para garantir a pesença do conteúdo semântico que ocorre na mente" (SEARLE, John. O mistério da consciência, cap. I). Fica, pois, reservado este espaço para a discussão de questões envolvendo esse argumento e as posições filosóficas por ele implicadas.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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